quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Informática na Educação

O computador usado como ferramenta educacional constitui-se num excelente recurso de aprendizagem visto que os softwares podem ser usados para simulação e solução de problemas, permitindo ao aluno a construção do raciocício lógico ou mesmo através de programação, onde o aluno é estimulado a fazer, refazer, construir e criar.

Como ferramenta, o computador tem ainda a possibilidade de intercomunicar, quer seja interligando grupos de alunos em rede, ou conectando-os com a Internet, ampliando a gama de informações para alunos e professores. A informática, quando utilizada num enfoque psicopedagógico, é um instrumento importante para facilitar a construção das funções: percepção, cognição e emoção. Ela possibilita o desenvolvimento do aprendente unido corpo-mente-emoção; estimula a percepção, uma das funções neuropsicomotoras de base condicionadora da função simbólica que envolve diferentes aspectos: discriminação e memória auditiva e visual, memória sequancial, coordenação viso-motora, ativação dos dois hemisférios cerebrais (textos e imagens de forma combinada), orientação espaço-temporal e controle de movimentos.

A cognição é trabalhada através da capacidade de representação, passando do virtual para o real; simbolismo (através de ícones ou memes); resolução de problemas; criatividade e imaginação; leitura e escrita.

Na área da emoção, o uso de recursos da informática favorece a autonomia e independência, trabalha o erro de maneira construtiva, elevando a auto-estima e exige limites, levando ao controle da ansiedade. O trabalho é motivador, pois permite a consciência da própria cognição, atenção e memória. O uso do computador associado ao trabalho em equipe desenvolve as relações interpessiais, podendo prevenir problemas de aprendizagem ou evitar que estes se cristalizem.

A informática educativa é a grande aliada da alão pedagógica interdisciplinar, pois, usando os recursos de multimídia, os conhecimentos construídos podem ser organizados e sistematizados de forma atraente e lúdica. Basta um bom tema e uma boa mediação para que os projetos interdisciplinares ganhem espaço e vida na sala de aula.


Nossa proposta de trabalho tem sido, ao longo desses anos:
  • criar projetos que integrem conteúdos curriculares de forma prática, partindo da realidade do aluno com propostas abertas possibilitando a aprendizagem significativa e o desenvolvimento das múltiplas inteligências;
  • promover o trabalho em conjunto para que os alunos interajam no grupo, aprendendo, assim, a conviver com a diferença;
  • usar o computador como ferramenta de sistematização e comunicação dos conhecimentos construídos à comunidade escolar através do site www.carlrogers.com.br;
  • utilizar os recursos da informática como instrumento facilitador da construção do conhecimento do aprendente e do seu desenvolvimento como pessoa consciente de suas dificuldades e possibilidades de exercer o direito de aprender e ser feliz.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Deixe-me pensar!

Aprender a pensar é a meta do Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI), método que propõe atividades que partem do abstrato para o concreto. São aulas com duração de 50 minutos ministradas semanalmente para os alunos do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano).

O programa aplicado no Carl Rogers desde o ano de 2007 traz um ganho qualitativo para aqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem e proporcionam maximizar funções cognitivas dos alunos em geral. Apesar de muito pouco conhecido, os alunos aceitam muito bem e os resultados são compensadores. A proposta não é ensinar conteúdos, mas desenvolver as funções cognitivas que são um sistema de energia mental, que, ao entrar em movimento e articulação entre si, produzem as operações mentais responsáveis por todo nosso raciocínio.

O programa baseia-se na teoria da modificabilidade cognitiva do psicólogo e professor romeno Reuven Feuerstein que só pode ser aplicado por quem tiver feito o curso de formação de mediadores, habilitado-se na Experiência de Aprendizagem Mediada a qual objetiva: significado, intencionalidade, reciprocidade e transcendência no processo.

As principais metas do PEI são:
  • Corrigir deficiências cognitivas;
  • Formar hábitos cognitivos corretos;
  • Desenvolver conceitos, estratégias e operações mentais;
  • Desenvolver auto avaliação;
  • Proporcionar pensamento reflexivo;
  • Promover alunos geradores ativos de informações.

Educação para o pensar é uma proposta pedagógica que se preocupa em maximinizar o potencial dos nossos alunos, tornando-os cada vez mais inteligentes, para isso, trabalhamos no Fundamental I, atividades de raciocínio lógico, enquanto que no Fundamental II, o PEI básico oportuniza atividades que incluem descoberta, aprendizagem e aplicação de regras, princípios, operações, estratégias e outras técnicas para aumentar a cognição.

Em 2011 daremos continuidade com aplicação do PEI – 2 destinado ao Ensino Médio e PEI Básico para as crianças em processo de alfabetização (1º Ano). O material do Programa consiste em vários exercícios em papel e cada um tem foco em uma função cognitiva particular.

A nossa escola oferece aos seus alunos através do PEI e da Experiência de Aprendizagem Mediada uma das mais eficientes tecnologias educacionais, um privilégio que poucas escolas dispõem. Gosto desse trabalho e me realizo acreditando que possibilito aos meus alunos autoconfiança, aprendizagem significativa, além de excelente vínculo professor x aprendente.